



Para além de bar é uma loja de produtos regionais, muitos zamoranos onde o tradicional presunto, uma grande oferta de queijos e muitos produtos de conserva de boa qualidade convidam a provar…e a comprar.


Between Spain & Portugal, Madrid & Lisboa…




Para além de bar é uma loja de produtos regionais, muitos zamoranos onde o tradicional presunto, uma grande oferta de queijos e muitos produtos de conserva de boa qualidade convidam a provar…e a comprar.




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De passagem por Bilbao a trabalho, tive a sorte de conhecer este restaurante em Iurreta, o Goiuria. Não sei muito como lá chegámos porque vínhamos de uma reunião, mas fomos subindo pela terra com o mesmo nome até que chegamos a esta casa típica de montanha.

Não estava muito cheio, já eram três da tarde e conseguimos mesa á janela. Simplesmente espectacular. Com uma vista priveligiada sobre Durango, o restaurante já estava a marcar pontos. O País Basco tem um excelente entorno natural, junto á estrada que fizémos podíamos ver vacas, ovelhas, etc.. Muito verde e azul, graças ao céu limpo que conseguimos apanhar.

Também a decoração era moderna e muito acolhedora, quem me levou dizia que nem sempre foi assim e que fizeram obras de certeza porque antes era mais antigo e tinha um ar mais típico.

Íamos com um objectivo: comer o “chuletón” (costeletão). Pedimos um para três pessoas e veio numa chapa que em baixo trazia o carvão para mantê-lo quente. Fazia toda a diferena, desde o cheiro ao sabor…e que sabor! Estava simplesmente espectacular, talvez o melhor “chuletón” que já comi (até melhor do que o que provámos em Béjar)

Para acompanhar umas batatas fritas bem fininhas e uma salada que fez-me lembrar as boas (e simples) saladas que comemos em Portugal, com a alface macia, o tomate maduro e um bom fio de azeite. Aliás, quem ia connosco, para além do “chuletón” trazia na memória a salada.

Ainda tivémos a audácia de pedir “postre”, pedimos duas “tartas de queso” (cheesecake) e um outro que me esqueci do nome (creio que era San Jacob), cuja base é muito parecida ao bolo de aniversário. Foram muito generosos a cortar as fatias, demasiado até porque depois da carne já não havia muito espaço para mais.
Um excelente restaurante, daqueles que dá vontade de recomendar a toda a gente para lá ir porque a comida é boa e fomos sempre bem atendidos, pena que fique a 420km de Madrid.
Ontem jantámos neste Bien Me Sabe na Calle General Arrando. Fomos com um grupo de amigos, uma mistura de espanhóis e portugueses, em que apenas três vivíamo em Espanha. A verdade é que quem escolheu o restaurante estava fora do país há algum tempo e queria comer comida típica espanhola…sem ser paella!

Este restaurante, tem o nome de um prato muito conhecido de Cádiz que é o Bienmesabe, um frito de cação muito saboroso, por isso a cozinha da Andaluzia estaria muito presente no seu menú. Chegámos mais cedo e aproveitámos para ficar na “barra” a beber uma “caña” ou uma “clara con limón” e por cortesia servem uma pequena tapa que no nosso caso foi uma salada russa.

Para quem não quer ficar no restaurante, a barra tem uma ementa própria dentro de tudo o que é típicamente espanhol e onde também se pode provar um pouco do que servem na sala. A decoração é minimalista, são as fotografias de espectáculos de sevilhanas que vão preenchendo as paredes, mas tudo com muito bom gosto.

Pedimos vários pratos para provar, entre eles o Bienmesabe, os “calamares” fritos, umas gambas cozidas (estavam óptimas), uns ovos fritos com batatas (coisa mais que típica) e entrecote com molho de pimenta. Estava tudo muito bom e depois vieram as sobremesas, a estrela da noite foi a espuma de arroz, fez sucesso entre todos, mas eu gostei do cookie com pepitas de chocolate, gelado de baunilha e topping também de chocolate.
No final com o vinho (mas nem todos bebemos porque muitos preferiram cerveja) pagámos 30€ por pessoa, é caro podíamos pensar que si mas não para os preços de Madrid nem para a qualidade da comida.
VER GUIA DA CIDADE:
Classificando-se como um gastrobar, a Marujita’s Kitchen está no bairro certo: Salamanca (na Calle Hermosilla).

O espaço não é muito grande tornando-o mais acolhedor. Tem uma “barra” onde ao pedir a bebida oferecem um pincho á escolha. Quando chegámos antes do almoço ficámos nesta zona para provar os pinchos, comemos o de tortilla com “trigueros” (espargos) e o de “pisto” (um misto de verduras) com ovo de codorniz.


Sentámo-nos depois na pequena sala do restaurante para almoçar. Ao todo tinha três mesas de quatro e uma de dois, parecia um espaço muito “exclusivo” mas a verdade é que não encheu muito, nem nos pareceu ter gente á espera.
Éramos quatro e pedimos um hamburguer, um polvo assado e o entrecote argentino (que recomendam para duas pessoas), apesar de pouco generosas o sabor compensava por essa falha. Eu comi o polvo, estava delicioso com uma mistura de azeita e pimentão doce. Provei também o entrecote que era bastante bom.

As sobremesas (a uma média de preço de 6€ cada) tinham excelente apresentação, pedimos para dividir um Cheesecake a que chamaram de destructurado (porque não vinha sólido), um crême brulêe trufado com frutos vermelhos e uma a que chamavam “nuestra muerte” por chocolate que era um “petit gateau” com mousse de chocolate.

Website: http://marujitaskitchen.com/

Já tínhamos passado várias vezes de carro por esta rua, fica junto ao Rio Manzanares e tem alguns pontos de grande interesse. Grande parte foram recomendados por locais que me aconselharam visitar os frescos pintados por Goya no tecto de uma ermida e comer o melhor frango assado de Madrid na Casa Mingo.
Aceitámos a recomendação e fizémos um pequeno passeio pela rua, visitámos primeiro a Ermida de Santo António de Florida onde no tecto estão os espectaculares frescos pintados por Francisco Goya. O mesmo espaço é também um panteão com uma lápide do pintor junto ao altar. Com a ajuda dos espelhos conseguíamos ver muito bem as pinturas, sem riscos de torcicolo.

(do site do Ayuntamiento de Madrid – www.madrid.es)
Não autorizavam fotografias, não percebi bem se por preservação ou respeito pelo panteão, de qualquer forma deixo aqui uma foto do site do Ayuntamiento. Os frescos são uma extensão do estilo de Goya, os que podemos ver habitualmente em igrejas italianas são mais coloridos e mais luminosos, aqui tem um tom mais sombrio. Ainda assim é uma pequena pérola dentro de uma ermida cujo exterior não denuncia a beleza dos tectos pintados por um mestre da pintura espanhola.

Logo ao lado estava a Casa Mingo, uma sidraria asturiana cuja principal especialidade é o frango assado. Claro que quem nos elogiou o local talvez não tenha comido muitos frangos assados em Portugal, mas comparam com outras ofertas na cidade de Madrid e não além fronteiras.
Segundo dizem, este restaurante foi fundado no final do século XIX e quando entramos ainda mantém um certo ar de taberna, com as mesas de madeira e os barris de sidra.

O relógio marcava a uma da tarde quando entrámos no restaurante. Estava quase vazio, mas demorou uns dez minutos a encher, muitos locais mas também muitos turistas mais interessados em provar a sidra que o frango.


Para entrada pedimos um queijo Cabrales e um chouriço de sidra para além de umas croquetas porque íamos com o nosso filho. Depois pedimos o frango, não pedimos nada para acompanhar mas pode-se pedir uma salada que vem á parte.

Um frango inteiro custa 10€ e dá mais ou menos para duas pessoas dependendo do que se come de entrada. Não é muito grande o que significa que não fica muito seco como os que habitualmente servem na cidade, por isso o título do melhor frango assado de Madrid, mas competir com os de Portugal já será mais dificil.

Saímos do restaurante satisfeitos por ter encontrado um restaurante onde podemos ir sempre que nos apeteça comer um frango assado. Decidimos aproveitar que não chovia e caminhar até á antiga Estação do Norte que hoje é um centro comercial. Ainda assim está junto a estação de comboios de Principe Pio.

O seu interior ainda mantém a estrutura de uma estação de comboios mas agora em vês de carris vemos lojas que vão desde roupa, a brinquedos e jogos. Há também restauração e cinemas.


Quando saímos o cheiro dos churros quentinhos levou-nos até a uma barraquinha á frente na porta da estação. Por um euro comemos uma deliciosa “porra”, um churro mais grosso.

A caminho do carro passámos ainda pela estátua de Francisco Goya colocada em frente á Ermida.

VER GUIA DA CIDADE: