eat: EL COLMADO – ZAMORA, ESPANHA

No nosso passeio em Zamora fizémos uma paragem para “picar” algo. Decidimos parar no El Colmado na Calle de la Reina junto á Igreja de São João e da Plaza Mayor.
Tem uma zona do bar e depois na parte de baixo uma parte de restaurante, optámos pelo bar e sentámo-nos junto a uma janela para ter mais luz. A nossa mesa era uma pipa e toda a decoração era uma adaptação moderna de uma taberna á antiga.
 
During our trip to Zamora we stopped to eat. We decided to go into the bar El Colmado in the Calle de la Reina close to the Iglesia de S. Juan (St. John’s Church) and Plaza Mayor.
It has a bar area and then downstairs they have a restaurant, we opted for the bar and we sat down near a window for more light. Our table was a kite and all the decoration was a modern adaptation of an old tavern.

 
 

Para além de bar é uma loja de produtos regionais, muitos zamoranos onde o tradicional presunto, uma grande oferta de queijos e muitos produtos de conserva de boa qualidade convidam a provar…e a comprar.

Começámos por umas tapas (ou pinchos neste caso) de entrada, primeiro um tenro polvo com um fio de azeite por cima e outra com camarão em cama de maionese. 
Depois pedimos uma tábua de queijos e presunto, este último é cortado numa máquina de fiambre e sai fino, delicioso. Os queijos não ficavam atrás, acabámos por não ficar com o nome de cada um mas segundo o que disse o empregado eram todos de Zamora.
Por último pedimos um prato de carne, tipo guisada mas está um pouco rija acabou por ser a única nódoa a apontar, porque tudo o resto estava impecável. Numa próxima visita a Zamora (que faremos concerteza) esperamos poder voltar aqui.
 
Besides being a bar it’s also a store of regional products, many from Zamora where the traditional “jamón”, a grande variety of cheeses and high quality conserved products invite you to have a taste…and buy.
We started with some tapas (in this case pinchos), first a tender octopus with olive oil on top and another one with shrimp on a mayonnaise bed.
After this we asked for an assortment of cheese and “jamón” (ham), this was cut in a machine into very thin layers, delicious. The cheeses were great, I can’t remember the name of each one but the waiter told us they were all from the Zamora region.
The last thing we ordered was meat dish, that was cooked like a stew but it was a bit so it ended up being the only negative point here, everything else was great.
On our next visit to Zamora (we surely do) we hope to comeback here.
 
 
More posts about Zamora:
 

PULPERIA VILA LUA – MADRID, ESPANHA

Uma comida que muito apreciamos de Portugal é a saladinha de polvo, fresquinha com um bom azeite e cebola era uma boa entrada. Andávamos com saudades de comer uma mas na realidade em Espanha não é fácil encontrá-la o mais próximo é o “pulpo a gallega”. Na realidade os galegos assumem-se como os especialistas a cozinhar polvo e (quase) nunca falham o bom ponto de cozedura o que significa que sempre podemos esperar comer um polvo tenro e saboroso.
Mas atenção, tem que ser num galego senão corremos o risco de comer algo menos bom.

Continue a ler “PULPERIA VILA LUA – MADRID, ESPANHA”

AUX ARMES DES BRUXELLES – BRUXELAS, BÉLGICA

A Rue des Bouchers é talvez a mais conhecida de Bruxelas para encontrar um restaurante e comer as famosas “moules” (mexilhão), como em tudo tem pontos positivos e pontos negativos. A estreita rua enche-se de turistas e os restaurantes expõem nas suas montras o seu marisco, colocando empregados a “venderem” a ementa. Não começamos bem, diz a regra que se tem que te chamar para comer é porque alguma coisa se passará…
The Rue des Bouchers is perhaps the best known from Brussels to find a restaurant and eat the famous “moules” (mussels), as in everything it has positives and negatives. The narrow street is filled with tourists and restaurants display in the Windows their seafood, putting their employees to “sell” the menu. This did not start well, the rule says that if one has to call you to eat it’s because something is wrong …

Continue a ler “AUX ARMES DES BRUXELLES – BRUXELAS, BÉLGICA”

do: NEW YORK BURGER – MADRID, ESPANHA

Desde que começámos a nossa aventura em busca da melhor “hamburguesa” de Madrid que o New York Burger estava no topo da lista de recomendados. 
Ao entrar a zona do balcão faz acreditar que estamos a entrar num restaurante de hamburguers gourmet e quando entramos na sala de refeições o ambiente é mais descontraído, as toalhas são de papel e as paredes têm quadros dedicados á cidade que dão nome ao sitio. 

Tínhamos lido comentários e todos falavam do excelente atendimento, infelizmente não fomos na melhor noite digamos que não foi falta de competência mas sim falta de simpatia, aquela que tanto elogiaram e que nos elevou as expectativas.
Demorámos algum tempo a escolher, a oferta é muita e todas com boas opções. Têm os hambuguers por gramagem que começa nas 160 gramas, nós comemos o 250 e foi mais que suficiente, será o tamanho normal. 
O meu era um Brooklyn que vem com queijo Philadelphia, bacon e cebola caramelizada, depois para acompanhamento podemos escolher entre uma salada “coleslaw”, batatas fritas ou assadas. Optei pela salada.
 
A primeira dentada no hamburguer lembrou-me todos os bons comentários que faziam sobre este restaurante. A luta pelo melhor hamburguer é renhida, há os defensores do New York Burger e os do Alfredo’s Barbacoa, a verdade é que são os dois muito bons e cada um á sua maneira. E quem sai a ganhar somos nós, porque podemos sempre escolher entre um e o outro (ainda que estejam sempre cheios).
Ainda comemos uma sobremesa, um cheese cake que não é o melhor do mundo e está longe de o ser mas não desilude. 
No final 30€ duas pessoas, sem entradas nem vinho, os hamburguers foram 10€ cada um o que para a qualidade que têm é um preço mais que razoável. Fomos ao da Calle Recoletos.
Our guides of:
 http://hojeconhecemos.blogspot.com.es/p/madrid.html

MESÓN EL CHURRASCO – SALAMANCA, ESPANHA

A oferta gastronómica em Salamanca é bastante boa e os produtos da região são normalmente as estrelas dos pratos, seguramente que haverá outros restaurantes pelas suas ruas com melhor relação preço-qualidade que o Mesón El Churrasco mas mesmo antes de chegar já tínhamos decidido que era aqui que queríamos comer.
The gastronomic offer in Salamanca is very good and the products of the region are often the stars of the dishes, surely there will be other restaurants along its streets with better value for money than the Meson El Churrasco but even before arriving we had already decided that we wanted to eat there.

Não porque vimos na internet um blog ou site que o recomendava, não porque o seu menú tinha óptimo aspecto mas para reviver o bom tempo que passámos aqui há dez anos atrás quando procurávamos um sitio para comer e numa altura em que pouco se pesquisava na internet sobre estes locais. Fomos á aventura e quando pedimos a “parrilla” de carnes os nossos olhos brilharam. Queríamos que eles voltassem a brilhar mesmo sabendo que não íamos comer no melhor restaurante de Salamanca.
O espaço estava na mesma, mas agora a “barra” (balcão) mostrava uma quantidade de tapas com tão boa pinta que quase vacilámos entre prová-las ou pedir a “parrilla” que tão boa memória nos deixou.
Not because we had seen it on an internet site or a blog that was recommending it, not because the menu looked good but to relive the good time we spent here ten years ago when looking for a place to eat and at a time when we did little researching on the internet for these locations. It was an adventure and when we asked the meat parrilla” our eyes gleamed. We wanted them to shine again even knowing we would not eat at the best restaurant in Salamanca.
The space was the same, but now the bar” (counter) showed a number of tapas that looked so good that almost made us falter between tasting them or order the parrilla” that left us such a good memory.

 

Lá estava ela na ementa a “Parrillada de Carne” para duas pessoas, um pouco mais cara do que nos pareceu nessa altura e nem me lembrava que carnes levava então, mas 22€ por pessoa pareceu-nos exagerado.

 

 

Na chapa estava um delicioso “solomillo”, umas costeletas de cordeiro, entremeada, febras e entrecosto. Que saudades.
No final a conta foi pesada, uns 60€ para dois (bom três contando com uma criança que come um prato também) mas sem vinho e sobremesa, creio que pagamos também pela sua localização já que está na Rua Mayor.
There it stood in the menu the Meat Parrillada” for two people, a little more expensive than we thought at that time and didn’t even remember the kinds of meat  it had then but 22 per person it seemed exaggerated.
On the grill there was a delicious solomillo”, some lamb chops, flank, ribs and pork.
In the end the bill was heavy, about 60 for two (well three counting a child eating a dish too) but without wine and dessert, I believe that we also payed for its location as it is in Mayor Street.

GOIURIA, DURANGO, ESPANHA

De passagem por Bilbao a trabalho, tive a sorte de conhecer este restaurante em Iurreta, o Goiuria. Não sei muito como lá chegámos porque vínhamos de uma reunião, mas fomos subindo pela terra com o mesmo nome até que chegamos a esta casa típica de montanha.

Não estava muito cheio, já eram três da tarde e conseguimos mesa á janela. Simplesmente espectacular. Com uma vista priveligiada sobre Durango, o restaurante já estava a marcar pontos. O País Basco tem um excelente entorno natural, junto á estrada que fizémos podíamos ver vacas, ovelhas, etc.. Muito verde e azul, graças ao céu limpo que conseguimos apanhar.

 

Também a decoração era moderna e muito acolhedora, quem me levou dizia que nem sempre foi assim e que fizeram obras de certeza porque antes era mais antigo e tinha um ar mais típico.  

Íamos com um objectivo: comer o “chuletón” (costeletão). Pedimos um para três pessoas e veio numa chapa que em baixo trazia o carvão para mantê-lo quente. Fazia toda a diferena, desde o cheiro ao sabor…e que sabor! Estava simplesmente espectacular, talvez o melhor “chuletón” que já comi (até melhor do que o que provámos em Béjar

Para acompanhar umas batatas fritas bem fininhas e uma salada que fez-me lembrar as boas (e simples) saladas que comemos em Portugal, com a alface macia, o tomate maduro e um bom fio de azeite. Aliás, quem ia connosco, para além do “chuletón” trazia na memória a salada. 

Ainda tivémos a audácia de pedir “postre”, pedimos duas “tartas de queso” (cheesecake) e um outro que me esqueci do nome (creio que era San Jacob), cuja base é muito parecida ao bolo de aniversário. Foram muito generosos a cortar as fatias, demasiado até porque depois da carne já não havia muito espaço para mais.

Um excelente restaurante, daqueles que dá vontade de recomendar a toda a gente para lá ir porque a comida é boa e fomos sempre bem atendidos, pena que fique a 420km de Madrid.

BIEN ME SABE, MADRID, ESPANHA

Ontem jantámos neste Bien Me Sabe na Calle General Arrando. Fomos com um grupo de amigos, uma mistura de espanhóis e portugueses, em que apenas três vivíamo em Espanha. A verdade é que quem escolheu o restaurante estava fora do país há algum tempo e queria comer comida típica espanhola…sem ser paella!

Este restaurante, tem o nome de um prato muito conhecido de Cádiz que é o Bienmesabe, um frito de cação muito saboroso, por isso a cozinha da Andaluzia estaria muito presente no seu menú. Chegámos mais cedo e aproveitámos para ficar na “barra” a beber uma “caña” ou uma “clara con limón” e por cortesia servem uma pequena tapa que no nosso caso foi uma salada russa.

 

Para quem não quer ficar no restaurante, a barra tem uma ementa própria dentro de tudo o que é típicamente espanhol e onde também se pode provar um pouco do que servem na sala. A decoração é minimalista, são as fotografias de espectáculos de sevilhanas que vão preenchendo as paredes, mas tudo com muito bom gosto. 

Pedimos vários pratos para provar, entre eles o Bienmesabe, os “calamares” fritos, umas gambas cozidas (estavam óptimas), uns ovos fritos com batatas (coisa mais que típica) e entrecote com molho de pimenta. Estava tudo muito bom e depois vieram as sobremesas, a estrela da noite foi a espuma de arroz, fez sucesso entre todos, mas eu gostei do cookie com pepitas de chocolate, gelado de baunilha e topping também de chocolate.

No final com o vinho (mas nem todos bebemos porque muitos preferiram cerveja) pagámos 30€ por pessoa, é caro podíamos pensar que si mas não para os preços de Madrid nem para a qualidade da comida.

 

VER GUIA DA CIDADE:

MARUJITA’S KITCHEN, MADRID, ESPANHA

Classificando-se como um gastrobar, a Marujita’s Kitchen está no bairro certo: Salamanca (na Calle Hermosilla).

O espaço não é muito grande tornando-o mais acolhedor. Tem uma “barra” onde ao pedir a bebida oferecem um pincho á escolha. Quando chegámos antes do almoço ficámos nesta zona para provar os pinchos, comemos o de tortilla com “trigueros” (espargos) e o de “pisto” (um misto de verduras) com ovo de codorniz.

 

Sentámo-nos depois na pequena sala do restaurante para almoçar. Ao todo tinha três mesas de quatro e uma de dois, parecia um espaço muito “exclusivo” mas a verdade é que não encheu muito, nem nos pareceu ter gente á espera.

Éramos quatro e pedimos um hamburguer, um polvo assado e o entrecote argentino (que recomendam para duas pessoas), apesar de pouco generosas o sabor compensava por essa falha. Eu comi o polvo, estava delicioso com uma mistura de azeita e pimentão doce. Provei também o entrecote que era bastante bom.

As sobremesas (a uma média de preço de 6€ cada) tinham excelente apresentação, pedimos para dividir um Cheesecake a que chamaram de destructurado (porque não vinha sólido), um crême brulêe trufado com frutos vermelhos e uma a que chamavam “nuestra muerte” por chocolate que era um “petit gateau” com mousse de chocolate.

 

 

 

Website: http://marujitaskitchen.com/

El Trébol – Toledo, Espanha

 Um passeio por Toledo abre o apetite e tínhamos em mente provar a famosa Bomba Toledana. Fomos a um bar de tapas chamado El Trébol que fica na rua por trás da Plaza de Zocodover, na Santa Fé. Um charmoso beco com uma esplanada que apesar do frio e de alguma chuva ninguém arredava pé. O prato estrela? A Bomba. Uma deliciosa “croqueta” de puré de batata e carne picada, com molho de tomate e “ali-oli”.
A tour of Toledo opens the appetite and had in mind try the famous Bomba Toledana (Bomb of Toledo). We went to a tapas bar called El Trebol which is on the street behind the Plaza de Zocodover in Santa Fé. A charming alley with a terrace that despite the cold and some rain nobody budge. The star dish? The “Bomba”. A delicious “croqueta” made of mashed potato and minced meat with tomato sauce and “ali-oli”. 

Continue a ler “El Trébol – Toledo, Espanha”

PASEO DE FLORIDA, MADRID, ESPANHA

Já tínhamos passado várias vezes de carro por esta rua, fica junto ao Rio Manzanares e tem alguns pontos de grande interesse. Grande parte foram recomendados por locais que me aconselharam visitar os frescos pintados por Goya no tecto de uma ermida e comer o melhor frango assado de Madrid na Casa Mingo.

Aceitámos a recomendação e fizémos um pequeno passeio pela rua, visitámos primeiro a Ermida de Santo António de Florida onde no tecto estão os espectaculares frescos pintados por Francisco Goya. O mesmo espaço é também um panteão com uma lápide do pintor junto ao altar. Com a ajuda dos espelhos conseguíamos ver muito bem as pinturas, sem riscos de torcicolo. 

(do site do Ayuntamiento de Madrid – www.madrid.es)

 

Não autorizavam fotografias, não percebi bem se por preservação ou respeito pelo panteão, de qualquer forma deixo aqui uma foto do site do Ayuntamiento. Os frescos são uma extensão do estilo de Goya, os que podemos ver habitualmente em igrejas italianas são mais coloridos e mais luminosos, aqui tem um tom mais sombrio. Ainda assim é uma pequena pérola dentro de uma ermida cujo exterior não denuncia a beleza dos tectos pintados por um mestre da pintura espanhola.

Logo ao lado estava a Casa Mingo, uma sidraria asturiana cuja principal especialidade é o frango assado. Claro que quem nos elogiou o local talvez não tenha comido muitos frangos assados em Portugal, mas comparam com outras ofertas na cidade de Madrid e não além fronteiras.

Segundo dizem, este restaurante foi fundado no final do século XIX e quando entramos ainda mantém um certo ar de taberna, com as mesas de madeira e os barris de sidra.

O relógio marcava a uma da tarde quando entrámos no restaurante. Estava quase vazio, mas demorou uns dez minutos a encher, muitos locais mas também muitos turistas mais interessados em provar a sidra que o frango.  

 

Para entrada pedimos um queijo Cabrales e um chouriço de sidra para além de umas croquetas porque íamos com o nosso filho. Depois pedimos o frango, não pedimos nada para acompanhar mas pode-se pedir uma salada que vem á parte. 

Um frango inteiro custa 10€ e dá mais ou menos para duas pessoas dependendo do que se come de entrada. Não é muito grande o que significa que não fica muito seco como os que habitualmente servem na cidade, por isso o título do melhor frango assado de Madrid, mas competir com os de Portugal já será mais dificil. 

Saímos do restaurante satisfeitos por ter encontrado um restaurante onde podemos ir sempre que nos apeteça comer um frango assado. Decidimos aproveitar que não chovia e caminhar até á antiga Estação do Norte que hoje é um centro comercial. Ainda assim está junto a estação de comboios de Principe Pio.

O seu interior ainda mantém a estrutura de uma estação de comboios mas agora em vês de carris vemos lojas que vão desde roupa, a brinquedos e jogos. Há também restauração e cinemas. 

 

Quando saímos o cheiro dos churros quentinhos levou-nos até a uma barraquinha á frente na porta da estação. Por um euro comemos uma deliciosa “porra”, um churro mais grosso.  

A caminho do carro passámos ainda pela estátua de Francisco Goya colocada em frente á Ermida.

 

 

VER GUIA DA CIDADE: