HOTEL VILA GALÉ, SALVADOR, BRASIL

Na nossa curta estadia em Salvador, o hotel que escolhemos para ficar foi o Vila Galé e está localizado no bairro da Ondina, um bairro de luxo de Salvador. 

Surpreendeu-nos o tamanho dos quartos, cheguei a achar excessivamente grandes principalmente porque ali passámos pouco tempo mas seguramente que é um hotel para estadias mais longas.

Tem uma boa relação preço qualidade e um óptimo buffet de pequeno almoço repleto de iguarias da região, aqui podemos comer bolo de “fubá” até cair e beber sumos de frutos que nem sequer conhecemos. Apesar de estar num bom bairro a recomendação era sempre ir com cautela, na realidade não saímos do hotel a pé porque fomos visitar Salvador com ajuda de dois taxistas que nos levavam a todo o lado. 

 

A vista do nosso quarto dava para o tal bairro de luxo, deu para perceber que assim o era quando aproximávamos a lente e víamos com mais detalhes os condominios em que alguns tinham no último andar um ginásio privativo. 

 

VER GUIA DA CIDADE:

 

do: PELOURINHO – SALVADOR, BRASIL

Hoje conhecemos…o bairro do Pelourinho em Salvador. 
Logo a primeira coisa que salta a vista é o colorido das suas ruas, além do facto de grande parte das fachadas estarem recuperadas e haver bastante comércio, especialmente virado para o turismo. 
Em algumas dessas lojas esperam á porta as típicas baianas com as suas saias rodadas, elas chamam os turistas para lojas de lembranças ou artesanato local, pena que em muitas delas os preços sejam proibitivos, exorbitantes.

Mas é graças a elas e ao comércio, que esta zona da cidade ainda se mantém viva. Quando andava por estas ruas lembrei-me de Lisboa, é inevitável na realidade.

Chegámos depois ao Largo do Pelourinho que ofereceu o seu nome ao bairro. Uma vez mais a colonização deixa a sua marca (menos positiva) na história do país uma vez que aqui se castigavam os escravos, em público para que os tomassem como exemplo.
Este é o ponto mais famoso da zona do Pelourinho, foi aqui que o Michael Jackson veio gravar o seu video:”They Don’t Care About Us”. Imagem o reboliço que não deve ter sido?

Também neste largo está a Fundação Jorge Amado (o edificio azul), o escritor que nasceu em Salvador e o Pelourinho foi palco de alguns dos romances escritos por ele. Os mais conhecidos são a Tieta do Agreste, Dona Flor e os seus Dois Maridos e “last but not least” Gabriela, Cravo e Canela. 
O marido lá aproveitou para comprar um “berimbau”, mais um instrumento músical para guardar lá por casa e que vamos ter que levar no avião sabe-se lá como. 

Passamos depois pela Escola de Olodum, temos a sorte de na rua estarem a fazer um pequeno espectáculo de ensaio que acabou por fechar com chave de ouro a visita ao Pelourinho. 

O Olodum é uma ONG cujo principal objectivo é a luta contra a desigualdade social, a preservação da cultura afro-brasileira e trabalham no bairro para ajudar crianças em situações de risco e de marginalização a sentirem-se mais integradas na sociedade, tudo isto com muita música, dança e carnaval á mistura.
Adorámos o Pelourinho, gostaria de vê-lo na loucura do Carnaval…

IGREJA DO NOSSO SENHOR DO BONFIM, SALVADOR, BRASIL

Hoje conhecemos…a Igreja do Nosso Senhor do Bonfim em Salvador.

Localizada na Sagrada Colina é a clara indicação da presença portuguesa em Salvador. Quando passeávamos de táxi pela linha da praia vimos logo ao longe a sua forma. Aqui tem lugar a Lavagem da Igreja, uma tradição antiga em que as baianas lavam as escadas segundo percebi no tempo da colonização os escravos eram obrigados a lavar a igreja por dentro e por fora.

Assim que chegamos vemos no seu gradeamento as famosas pulseirinhas (fitas) do Nosso Senhor do Bonfim.

Claro que comprámos uma, eu fiquei com uma laranja.

A origem das fitas é algo confusa, já vi várias versões no entanto uma parece ser comum, ela deverá ter 47cm que é o comprimento exacto do braço direito da imagem do Senhor do Bonfim. Talvez simbolize o braço direito de Deus, não sei bem, mas os três nós devem ter vindo depois para pedir os três desejos.

Por todo o lado elas dão cor á Igreja, mas não são do agrado de todos.

O interior da igreja é bastante adornado confirmando a sua importância, alguns elementos que a decoram vieram de Portugal, um deles a imagem do Nosso Senhor do Bonfim.

Nas paredes vemos alguns azulejos portugueses aqui colocados já muito depois da sua construção. 

Visitámos depois uma das zonas mais impressionantes da igreja, numa pequena sala vemos pernas e mãos feitas em cera, fotos, recortes de jornais e cartas, grande parte de pessoas que aqui vieram pedir ao Senhor do Bonfim para lhes curar uma maleita e aqui deixam estes “souvenirs” em troca desse favor, como quem vai a Fátima e queima uma vela num gesto de agradecimento.

Eu pedi saúde num dos três nós que dei, já tinha era torcido um pé…

SALVADOR, BAHIA, BRASIL

O nosso passeio a Salvador prometia. Tínhamos contratado dois taxistas (da confiança da mãe do noivo) para nos levar aos locais mais emblemáticos de Salvador, acabaram por revelar-se mais que isso, eram autênticos guias da cidade mas não dos turisticos, aqueles que nos mostram locais onde os baianos vão, onde comem bem e se divertem.
Saímos do hotel e o primeiro “site” turístico foi um dos parques da cidade que no centro do lago têm esculturas de Orishas no Dique de Toróró.

No alto víamos aquilo que acreditávamos ser uma favela, mas os nossos guias (Sr. Fernando e Valdnei) dizem-nos que não, que favela ali nem tijolo tinha, hum…no Rio têm mas enfim, básicamente ele dizia-nos que normalmente eles dão pouco valor ao aspecto externo da casa mas mais ao interior onde não pode faltar o plasma ou o LCD para ver o futebol e as novelas.

A seguir levou-nos por uma marginal onde fizémos a primeira paragem para ver o porto da cidade, confesso que a vista não era das mais bonitas mas eles sentiam que era importante mostrar tudo o que a cidade tem, bonito ou funcional. Aqui tive um azar, tropecei numa valeta (que ali são bem grandes) e quase punha em risco o resto do passeio, para todos!!!

Mas enfim, pé inchado á parte, a vontade de conhecer a cidade era mais forte que as dores e lá fui aguentando.
Fiquei muito melhor depois de ir á melhor gelataria de Salvador (Sorveteria da Ribeira), segundo os nossos dois guias improvisados. Estávamos todos feitos tontos a pedir sabores como Morango, levámos logo um raspanete e com razão, se é a melhor gelataria não deve ser pelo morango mas sim por todos os outros sabores mais originais que tenha ou de frutas que em Portugal não provaríamos.


Continuámos na linha da praia, vimos os baianos a apanhar banhos de sol, a aproveitar bem o seu dia enquanto comem uma boa moqueca cozinhada na praia que custa uns 25 reais e alimenta meio povo. “Aqui se come do bom e do barato”, diz o taxista. Bem que gostaríamos mas já nem tínhamos tempo e de facto os melhores sitios onde comemos acabaram por ser os que pior aspecto tinham, porém não nos sairam muito mais baratos…turistico portanto!

Próxima paragem: Igreja do Nosso Senhor do Bonfim.

Que vou colocar num outro post para que este não fique muito grande mas tem uma vista extraordinária e é dela que vem as famosas pulseiras do Senhor do Bonfim…

Vamos depois para o forte com uma vista sobre Salvador é soberba. Vemos os arranha-céus que lhe dão um cunho de modernidade misturado com o seu ar mais tradicional e histórico.

 

 

Chegamos então ao famoso mercado de Salvador, o famoso Mercado Modelo, entramos e há todo o tipo de coisas para venda, mas essencialmente artesanato local, os famosos e coloridos quadros com as baianas, estivémos quase quase a comprar um mas não ganhámos no regateio e eles queriam vendê-lo mas não conseguiam ligar ao patrão, espero que não tenham levado muito na cabeça por terem perdido uma oportunidade de venda.

 


Já cá fora esperámos pelo resto do grupo e surgi-nos a primeira e única situação de maior risco, não víamos os nossos taxistas e quando dou por mim estava um pedinte a puxar o P para trás das camionetas, creio que foi maior o susto que o perigo em si, até porque ele só tinha 1 braço e estava a usá-lo para puxar o P, mas honestamente…nunca se sabe. Sei que lhe demos uns berros e a situação chamou a atenção de todos, ele acabou por se ir embora. Mas se queria pedir para quê puxar o P para trás da camioneta? Enfim…não sentimos propriamente insegurança ali mas todo o cuidado é pouco, igual que em algumas cidades europeias para não ficarmos sem carteira. 
Bom…a visita continua. Do Mercado vemos o Elevador Lacerda.

O ponto de ligação entre a Cidade Baixa e a Alta, entre a zona de porto com a zona do Pelourinho, existe desde 1873. Olhando para ele confesso que me parecia mais recente, não me tinha enganado, nos anos 30 foi remodelado. É um dos principais símbolos da cidade e também um dos locais mais visitados.

E eis que chegámos ao último ponto da nossa “excursão” a Salvador, o Pelourinho. Ponto de incontornável interesse, o melhor da visita, não desfazendo do resto mas esta zona é…nem tenho palavras para a descrever. Adoraria por exemplo de ver o Bairro Alto com este nível de preservação.

O colorido dos edificios dá mais vida ainda, tem tudo: história, lojas, bons restaurantes, baianas vestidas a rigor, animação e tem o Olodum.

(mais sobre o Pelourinho noutro post)

A última paragem já de noite, foi no Farol da Barra parte do Forte da Barra construído para defender a Baía de Todos os Santos.

Á volta do forte, vemos muitos baianos sentados que tinham acabado de presenciar o pôr-do-sol, muitos deles em casais presumo que seja um local dado ao romance.

 

Por todo o Salvador está a marca dos portugueses, para o bem e para o mal, a sua história estará sempre ligada com a nossa.

 

PROJECTO TAMAR, PRAIA DO FORTE, BRASIL

Hoje conhecemos…o Projecto TAMAR na Praia do Forte.

Aproveitámos a nossa ida para conhecer um pouco melhor este projecto cujo nome se deve ás Tartarugas-Marinhas – TAMAR.

Foram elas que deram origem ao projecto, graças a um grupo de estudantes de oceonografia que se dedicaram a proteger a espécie dos pescadores que encontravam nelas fonte de rendimento.

Assim nasce TAMAR e o espaço aberto ao visitante, onde adultos e crianças aprendem um pouco mais sobre a preservação deste animal e de outros, todos do ambiente marinho.

 

Uma das coisas que mais promovem é a interacção com os animais, assim em quase todos os tanques está autorizado estender a mão e tentar tocá-los. Pode-se fazer com a raia por exemplo, com algumas tartarugas e com os tubarões. Esta última experiência dispensei, até porque as filas eram absurdas…

Só com os tubarões haviam os tratadores a organizar esse processo de “toque”. 

 

 

O espaço é pequeno mas encantador. Encontrei este barco com o nome de “Tonho”, fiquei na dúvida se seria do Tonha da Lua da novela “Mulheres de Areia”! 

 

Á saída há uma loja que vende “merchandising” do Projecto, comprámos duas t-shirts uma para o nosso filho e outra para a nossa afilhada, as nossas entradas e esta compra ajudam o projecto a manter-se vivo.

do: PRAIA DO FORTE – BAHIA, BRASIL

Há algumas Praias do Forte no Brasil, creio que há uma em Natal por exemplo, a que fomos conhecer é a da Bahia.
Assim que chegámos percebemos que estávamos num local mais turístico, vemos logo seu Ecoresort á entrada e as ruas estão urbanizadas com construção recente essencialmente para alojar turistas.
Estacionamos o carro perto de uma dessas urbanizações e caminhamos uns 150 metros a pé até chegarmos á praia própriamente dita. Esta praia especificamente não é muito grande mas a costa é bastante grande e há outras opções há volta.
 
There are some Praias do Forte (Fort Beach) in Brazil, I believe there is one at Natal for example, this one we visited is in Bahia.
Once we arrived we realized we were in a place for tourist, right at the entrance there is a Ecoresort and the streets are mostly urbanized with recent construction to accommodate tourists.
We parked near one of these settlements and walked about 150 meters to get to the beach itself. This particular beach is not very big but the coast is quite large and there are other options around.

A água estava óptima e uma coisa percebemos, nesta praia os brasileiros não põe a toalha no chão, ocupam as várias cadeiras de uma esplanada, bebem uma “fresquinha” e ali ficam a tomar banhos de sol. Talvez por serem zonas concessionadas, não entendi muito bem porquê. A verdade é que fora delas em zonas com menos gente, estava tudo com a toalhinha na areia…
 
The water was great and one thing we noticed, in this beach Brazilians do not put a towel on the floor, they occupy chairs in a terrace, drinking a “cold one” and there are they just sunbathe. Perhaps because concession areas, I don’t quite understand why. The truth is that out of these áreas there are fewer people, all with the towel in the sand
Aqui o nosso grupo separou-se, uns chegaram mais tarde e só nos juntamos na mais famosa zona de Praia de Forte, as ruas das compras.
Eu e o marido almoçámos por aqui num dos muitos restaurantes que há nesta zona, todos com óptimo aspecto. Uns com comida mais rápida para quem quer aproveitar a praia, mas havia outros com churrasco e até italianos. Havia também todos os preços.
 
Here our group split up, some arrived later and only got together in the most famous area of Praia de Forte, the shopping streets.
My husband and I had lunch here in one of the many restaurants there are in this area, all looked greatSome with fast food for those who want to enjoy the beach, but there were others with barbecue and even Italian. There were also all prices.
Quanto a lojas há de tudo um pouco na realidade estamos perante um bom “shopping” ao ar livre. Algumas marcas brasileiras conhecidas têm loja aqui mas a maior procura vai para as Havaianas e para os famosos bikinis brasileiros. Eu ainda fiz algumas compras, achei que as coisas que comprei não foram exactamente pechinchas, creio que também se aproveitam um pouco aqui.
Fiquei bem impressionada com Praia do Forte, creio que se escolhesse férias novamente no Brasil, ficaria aqui uns diazinhos no “dolce fare niente”.
 
As for shops there is a bit of everything in reality this is a good “shoppingoutdoors. Some known Brazilian brands have a store here but the biggest demand is for Havaianas (flip flops) and the famous Brazilian bikinis. I also did some shopping, I bought things that were not exactly bargains, I do thinl they take some advantage of the location.
I was quite impressed with Praia do Forte, if I do another vacation in Brazil, I would be here in a few days dolce fare niente“.
 

MANGUE SECO, BRASIL

Hoje conhecemos…Mangue Seco, onde se filmaram algumas cenas da famosa novela “Tieta do Agreste”.

Para entrar em Mangue Seco tínhamos que mudar de estado e apanhar um barco.

Esta pequena vila de pescadores viu a sua vida ganhar um outro ânimo com a fama que ganhou da novela. São icónicas as cenas da novela em que a Tieta andava pelas dunas de Mangue Seco.

Para chegar percorremos a estrada da Linha Verde, que é das melhores estradas que já vi desde que aqui estou e parámos o carro num estacionamento (pago) em Pontal, depois o barco até chegarmos á vila. O passeio de barco acaba por ser bonito porque vemos as margens de Mangue Seco.

Logo á chegada há algumas lojas com artesanato local e claro as famosas águas de côco.

Fizémos uma excursão de buggy para conhecermos melhor Mangue Seco e principalmente porque traz um pouco mais de emoção ás dunas. Se bem que claramente, o nosso bugueiro, o Eduardo era um tipo responsável e pedíamos mais “velocitá”, ele nada! Devem ter tido problemas no passado com turistas a terem acidentes e agora não arriscam muito…ainda assim é divertido e recomenda-se!

Fazem parte da excursão o Romeo e Julieta, são as duas palmeiras mais famosas do Brasil (creio eu já que a “Tieta” teve uma grande audiência) mas no fundo são duas palmeiras que estão juntas no meio do nada…não há mais nenhuma á sua volta e ali vivem as duas, felizes…para sempre! Ligação ao Romeo e Julieta…não faço ideia, o Eduardo também não conseguiu explicar.

Seguimos então o nosso percurso de buggy entrando na praia, aqui já ele ganha mais velocidade e quase molhar-nos um pouco passando o carro pela água. É também aqui que ouvimos falar pela primeira vez do projecto Tamar e de como estão a trabalhar para preservar as tartarugas que estão em vias de extinção.

Esta é a diferença que noto no Brasil quando penso em Cabo Verde, aqui há programas de protecção de espécies em perigo quer sejam da flora quer da fauna, há um longo trabalho a percorrer mas o Brasil já está a alguns anos luz, talvez porque turisticamente também se desenvolvem mais rápidamente e por isso com maior facilidade há mais dinheiro para preservar algumas coisas.

Tomámos uns bons banhos nesta praia, águas turbulentas mas mais seguras que as de Sitio do Conde e a boas temperaturas também.

O almoço também foi no mesmo local num barzinho com boa vista para a praia, na mesa as inevitáveis moquecas, empadas de siri ou aratu, etc..

Regressámos outra vez de barco e encontrámos um pescador pelo caminho…adorei as velas do seu barco.

Mangue Seco vale mesmo a pena ser visitado! 

 

SITIO DO CONDE, BRASIL

Hoje conhecemos…o Sitio do Conde.

 

O nosso centro de operações turísticas e o local onde estava a nossa pousada. Gostei muito desta vila, é pacata tem bastante gente e pela noite andávamos pelas suas ruas a pé sem grandes preocupações.

Tem tudo o que uma vila precisa, uma bomba de gasolina, um supermercado, uma farmácia, um “açouge” ou talho, dois ou três bons restaurantes, uns quantos “botequins” e muito mais.

As casas têm um aspecto despido e inacabado, mas a realidade que a gente que por ali vi não aparentava viver muito mal.

O jantar de hoje foi na Pizzaria Sueli que fica depois da praça central de Sitio do Conde. A simpatia da própria da Sueli que tem um restaurante e uma casa tudo no mesmo local, fez-nos sentir também nós…em casa.

Se passarem por aqui não se esqueçam de provar as suas pizzas, são muito boas e as caipirinhas então, nem se fala.  

 

 

Visitámos também a pequena igreja, pequena por fora mas linda por dentro. 

E utilizámos várias vezes o supermercado, para comprar repelentes, reforçar as doses de protecção solar e ver Havainas aos montes a serem vendidas por 8 reais e pensar que em Portugal pedem uns 15€ por umas! É a viagem de avião…

 

 

do: BARRA DE ITARIRI – BRASIL

Hoje conhecemos…a Barra de Itariri. Esta simpática vila de pescadores tem uma praia maravilhosa com areia branca e coqueiros.
O almoço era no Rio Mar e como estivémos quase duas horas á espera que viesse a comida…éramos um grupo grande e já se sabe que o brasileiro tem o seu ritmo próprio, aproveitámos o tempo de espera para dar uns mergulhos na praia.

A sua água doce e a sua temperatura agradável deram uns banhos perfeitos. Percebemos no entanto que onde estávamos tinha um banco de areia e era o ponto de confluência de duas correntes de água, o mar e o Rio Itariri…os homens divirtiam-se bastante com este facto já que entravam na água e rápidamente eram puxados para outro lado. Para travar? Era levantar-se porque tinham (quase) sempre pé.

Vimos ainda um pescador de rede a fazer o seu trabalho, provavelmente os seus frutos iam para o Rio Mar o que nos dá uma garantia de frescura do produto. Na mesa estavam pratos de moqueca, casquinha de siri ou aratu, camarões, arroz, feijão, carne, etc.. Mesa farta portanto.
A seguir ao longo almoço veio um maravilhoso pôr-do-sol e que sitio espectacular para assistir..
Sem dúvida um dos melhores locais que visitei aqui no Conde.

do: POUSADA APOENA – SITIO DO CONDE, BRASIL

Hoje conhecemos…a Ecopousada Apoena no Sitio do Conde.
Chegámos ontem ao Sitio do Conde era de noite pelo que nem nos apercebemos muito bem onde estávamos. Quando nos levantamos de manhã vemos a Pousada e tudo o que está á sua volta. É uma maravilha!
Ficámos em “bungalows” espaçosos por sinal, ontem foi o som do mar que nos embalou o sono e hoje é a sua vista que nos deslumbra. 

Localizada na estrada para Itariri, a pousada é gerida pelo Fred e pela Simone, cuja simpatia e paixão pela natureza nos faz sentir mais em casa. E o pequeno-almoço, simples mas só os sumos naturais, a fruta cortadinha e os belos bolos caseiros…hum…
Logo em frente aos “bungalows” está a piscina que utilizámos para relaxar e refrescar em águas calmas, bebendo umas caipirinhas preparadas por um empregado com boa mão para as fazer.

Na casa principal está a recepção, o bar e zona de pequeno-almoço, uma zona de estar com uma pequena biblioteca…e uma maravilhosa vista para a praia e para o mar, que logo pela manhã nos convida a um mergulho.
Do Apoena há um acesso directo para a praia, uma extensão de perder de vista mas atenção, a temperatura da água convida mas é um tanto ou quanto agitada, pelo menos nesta altura de Outubro. Sendo que são praias práticamente sem gente, é preciso ter algum cuidado.

Website: http://www.apoena.ch