Viana do Castelo foi o centro de “operações” do nosso passeio no Norte. Aproveitámos um “voucher” de uma noite nas Pousadas de Portugal e ficámos na Pousada do Monte de Santa Luzia. No primeiro dia nem conseguimos tirar fotos á pousada porque o nevoeiro era bastante intenso. Mas no dia em que o céu estava limpo foi fantástico. A Pousada tem aquele ambiente antigo parece que estamos no principio do século XX, pensei que os quartos também tentavam recriar esse ambiente porque estavam bem velhinhos.
E não quero ser muito queixinhas, mas uma noite nesta pousada ronda os 100€/120€ creio que os seus clientes mereciam um pequeno-almoço mais farto, mas isto sou eu…que adoro pequenos-almoços em hotéis para comer bem e fazer render a manhã para passear. Uma coisa valeu o dinheiro, a sua localização priveligiada. Do alto do Monte de Sta. Luzia temos uma vista priviligiada para Viana do Castelo e para a Basílica, que conseguíamos ver da janela do nosso quarto. Se o tempo tivesse melhor podíamos ter andando mais a pé nas imediações da Pousada e no seu jardim.
A sair da Pousada, visitámos a Basílica de Santa Luzia que també conhecida por Basílica ou Templo do Sagrado Coração. Dizem que foi inspirada pela Igreja Sacre Coeur de Paris, mas olhando para fotos de uma e fotos de outra, foi uma inspiração mais ténue talvez…claro que não estou a olhar para os pormenores e inspiração não é sinónimo de réplica eu sei, mas mesmo sendo mais pequena, esta Basílica é fantástica e muito “fotogénica” devo dizer.
Por dentro é igualmente digna de ser contemplada. O altar tinha um bonito fresco no seu tecto e podemos subir até á parte exterior da cúpula e ter acesso a uma vista desafogada de Viana do Castelo, do centro, do mar, do porto, etc..
Do Monte descemos até ao centro da cidade de Viana de Castelo. Num instante estamos na Praça da República. E se uma palavra que podemos usar para descrevê-la é variedade. Mesmo com a sua dimensão, tem muito que ver e apreciar, desde o edificio da Misericórdia, passando pelos Passos do Concelho e pelo Chafariz. Infelizmente tínhamos uma agenda apertada mas a minha vontade era sentar-me uma das esplanadas da praça a contemplá-la…”dolce fare niente”.
O nosso almoço foi num dos restaurantes das Docas.