BOLONHA, ITÁLIA

Fomos visitar a cidade de Bolonha desde Veneza. Desta vez não comprámos o bilhete no comboio mais rápido, foi por uma confusão de horários, acabámos por demorar duas horas no regional contra a 1h10 ou 1h20 que normalmente dura a viagem no rápido, no entanto pagámos 8€ por cada bilhete enquanto os outros custam 28€.

Chegando á estação Bolonha Centrale foi uma caminhada de 10 a 15 minutos até chegarmos a Via da Independência com os seus palazzos e galerias de um lado e do outro da rua. O tempo voltava a estar menos simpático ainda que sem ameaçar chover, mas estava mais frio que o que estávamos acostumados e verdade seja dita, eu não vinha preparada. Acabei mesmo por comprar um casaco numa loja cujo nome nunca tinha visto.

Pelo caminho encontramos um pequeno jardim com uma estátua de Garibaldi a cavalo, podemos encontrar por toda a Itália estátuas deste herói nacional. Seguindo pela Via, as suas arcadas albergam um grande número de lojas onde aproveitei para fazer umas compras em marcas italianas que de outra maneira não encontraria nem em Portugal nem em Espanha

 

No final, avistamos logo a Praça de Neptuno e ali perto vimos uma procissão ou algo do género, não sei bem como explicar, apenas sei que eram do Perú. Com o enquadramento dos edifícios antigos de Bolonha aquele pequeno movimento religioso soava a típico.
Continuámos a percorrer as suas ruas, mais escuras apesar das casas coloridas. Avistamos depois as duas torres, a mais alta era mais do que eu esperava e a mais pequena, era mais do que eu também esperava, sendo assim surpreenderam-me. Ali perto, numa ruela aproveitámos para almoçar, nada de muito demorado, um restaurante mais caseiro e menos turístico, com locais e onde serviam mini-pratos com aquele toque “feito pela mamã”. Eu comi risotto e o P tagliatelli, mas o melhor mesmo foi a qualidade do parmesão ralado que trouxeram para a mesa, inundei o risotto naquilo era simplesmente delicioso!


Fomos á Piazza Magiori, que infelizmente estava no seu pior momento acredito. A fachada do Duomo estava coberta para ser restaurada, portanto nem a vimos. Á volta da praza estavam dois camiões e umas tendas montadas para um evento qualquer, mas estava tudo vazio o que tornavam a praça mais feia. Eu pergunto-me? Aquela que é a praça mais importante e mais turística de Bolonha, sim o turismo faz falta, porquê deixá-la naquele estado. Se os camiões não estavam a fazer nada porque não estacioná-los noutro local. Quanto ao restauro do Duomo não há muito a fazer, tiveram melhor consideração pelo turista porque o taparam com uma tela que replicava a fachada, não era a mesma coisa mas ainda assim…
Eu sei que estas praças devem ser mais funcionais para que as vive 365 dias por ano, entendo, mas isso acaba por marcar a diferença entre uma cidade que consegue equilibrar as duas coisas, ganhando mais com isso e uma que se deixa ir assim e tem menos turistas, menos restaurantes com gente (pelo menos não vi tantos como vi em Verona), etc.. Os locais enchem as ruas para ir ás compras, também em Pádua e ainda assim haviam mercados nas praças principais, que lhes conferem outro colorido e outra alegria.


Gostei de Bolonha, mas se tivesse que pontuar tudo o que vi até hoje em Itália, ficaria em último lugar. Ainda assim encontrámos muitas ruas e vielas com o seu charme, com o seu encanto, com os seus restaurantes mais gourmet e gente gira nas esplanadas. Talvez fosse o facto de ser Domingo, quem sabe isso também não a ajudou até porque eu acho que Bolonha merece ser visitada, tem muito valor.Entrámos numa igreja cujo nome acabei por não fixar mas que fica na Via Dell’Indipendenza, uma coisa é certa os italianos são especialistas em igrejas e catedrais. Esta que vimos era tão alta que fiquei com um torcicolo de tanto olhar para cima. Depois vimos a San Petronio (Duomo de Bolonha) na Piazza Maggiore, também com um pé direito altíssimo. Tem um estilo gótico e no interior estão 22 capelinhas e um altar que faria qualquer padre lutar para dar uma missa ali. As fotos não são permitidas mas eu não resisti, sem flash claro.


Não chegámos a perceber se podíamos subir a uma das torres, a da Asinelli e Garísenda, ao que parece devem os seus nomes a famílias poderosas de Bolonha que competiam entre si para ter a torre mais alta, creio que eram também símbolos de poder. Fiquei também sem perceber qual era qual…a ver se completo esta parte com ajuda dos guias turísticos.

 

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